sexta-feira, 29 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
O Silêncio
Silêncio...
O silêncio é
a mágoa mais profunda.
O silêncio é
o pensamento mais forte.
O silêncio é
a resposta mais convincente.
O silêncio é
a arma mais destruidora.
O silêncio é
a paixão mais sentida.
Ah! Como queria
fazer parte
deste silêncio
que não tenho!
Deste silêncio
que não ouço!
Deste silêncio
que silencio!
O silêncio
fugiu da cidade
e dos homens,
com medo das luzes,
do barulho
e das pessoas.
Foi-se embora
e me fez chorar
de tristeza e saudade.
Ah! Silêncio...
Como quero
te encontrar
e me cobrir
contigo
para sempre!
O silêncio é
a mágoa mais profunda.
O silêncio é
o pensamento mais forte.
O silêncio é
a resposta mais convincente.
O silêncio é
a arma mais destruidora.
O silêncio é
a paixão mais sentida.
Ah! Como queria
fazer parte
deste silêncio
que não tenho!
Deste silêncio
que não ouço!
Deste silêncio
que silencio!
O silêncio
fugiu da cidade
e dos homens,
com medo das luzes,
do barulho
e das pessoas.
Foi-se embora
e me fez chorar
de tristeza e saudade.
Ah! Silêncio...
Como quero
te encontrar
e me cobrir
contigo
para sempre!
Fábio Pedro Racoski
terça-feira, 19 de agosto de 2008
"Pode ser o país do futebol; mas não é, com certeza, o meu país."
Já gostei de futebol. Foi durante minha adolescência. Mas me curei: hoje gosto de esporte!
O futebol deixou de ser uma prática esportiva: é, hoje, um jogo, um entretenimento, um grande negócio. Como disse Galvão Bueno, num raro momento de sensatez: "o futebol é quase um corpo estranho nas Olimpíadas". Digo mais: é um corpo estranho, afastado da seriedade e da técnica que os esportes olímpicos apresentam. Os "atletas" futebolistas não têm espírito olímpico; esnobam a medalha dos Jogos Olímpicos, exaltando títulos de suas copas do mundo como se fossem glórias divinas. Reclamam de não poder levar, na camisa olímpica, as estrelas desse torneio elitista. Pedem dispensa do principal torneio esportivo mundial...
E o Brasil? Somos o país do Futebol? Será? Então a nossa capital é Paris! Sou muito mais o Voleibol brasileiro, esse sim, o melhor do mundo atualmente, em todos os sentidos (incluindo o de beleza, tanto masculina quanto, principalmente, feminina). Sou mais o judô que, além de competir no dojô, luta por apoio, estrutura e incentivo decentes. Sou mais todos os esportes sérios, onde atletas guerreiros vencem todas as adversidades e fazem milagres com um incentivo que só aparece a menos de um ano da Olimpíada. Enquanto os futebolistas torcem o nariz para um torneio regional, como a Copa América.
Não, amigos: não sou anti-futebol. Não torço para o adversário: sou brasileiro e torço para o meu país em todos os esportes "e no futebol!". Foi muito bom ver a vitória das meninas brasileiras sobre a Alemanha. Foi bom ver as vitórias do time masculino e do time feminino. Eu sou contra o monopólio do futebol: nas escolas, na televisão, entre os brasileiros. O evento esportivo mais importante do mundo é a Olimpíada, mas, se fizermos uma pesquisa, a maior parte dos cidadãos dirá que a copa do mundo de futebol é mais importante. Isso prova a falta de incentivo e de torcida para todos os esportes.
O brasileiro deveria sentir orgulho dos atletas olímpicos. Por que não enfeitar os carros e as casas com verde e amarelo em dia de César Cielo? Por que não tocar corneta para Walewska, Serginho, Ethiene Franco? Por que não gritar, querer competir junto com Luiz Gustavo Trainini, Juliana Veloso, Robert Scheidt?
Todo país tem seu esporte mais popular. Todo país tem seu grande entretenimento esportivo. Mas os estadunidenses não vibram apenas com o beisebol ou com o basquete. Os chineses não gritam incentivos só em ginásios de badminton e tênis de mesa. Os brasileiros não podem ficar só na palavra "gol": ela é muito pouco. Existe muita beleza no esporte que o Brasil não vê por cegar-se ao futebol.
Que essa derrota do time masculino de futebol para a Argentina sirva de lição: temos muitos atletas, diversos esportes e pouca atenção. Abram os olhos para o mundo além das chuteiras!
O futebol deixou de ser uma prática esportiva: é, hoje, um jogo, um entretenimento, um grande negócio. Como disse Galvão Bueno, num raro momento de sensatez: "o futebol é quase um corpo estranho nas Olimpíadas". Digo mais: é um corpo estranho, afastado da seriedade e da técnica que os esportes olímpicos apresentam. Os "atletas" futebolistas não têm espírito olímpico; esnobam a medalha dos Jogos Olímpicos, exaltando títulos de suas copas do mundo como se fossem glórias divinas. Reclamam de não poder levar, na camisa olímpica, as estrelas desse torneio elitista. Pedem dispensa do principal torneio esportivo mundial...
E o Brasil? Somos o país do Futebol? Será? Então a nossa capital é Paris! Sou muito mais o Voleibol brasileiro, esse sim, o melhor do mundo atualmente, em todos os sentidos (incluindo o de beleza, tanto masculina quanto, principalmente, feminina). Sou mais o judô que, além de competir no dojô, luta por apoio, estrutura e incentivo decentes. Sou mais todos os esportes sérios, onde atletas guerreiros vencem todas as adversidades e fazem milagres com um incentivo que só aparece a menos de um ano da Olimpíada. Enquanto os futebolistas torcem o nariz para um torneio regional, como a Copa América.
Não, amigos: não sou anti-futebol. Não torço para o adversário: sou brasileiro e torço para o meu país em todos os esportes "e no futebol!". Foi muito bom ver a vitória das meninas brasileiras sobre a Alemanha. Foi bom ver as vitórias do time masculino e do time feminino. Eu sou contra o monopólio do futebol: nas escolas, na televisão, entre os brasileiros. O evento esportivo mais importante do mundo é a Olimpíada, mas, se fizermos uma pesquisa, a maior parte dos cidadãos dirá que a copa do mundo de futebol é mais importante. Isso prova a falta de incentivo e de torcida para todos os esportes.
O brasileiro deveria sentir orgulho dos atletas olímpicos. Por que não enfeitar os carros e as casas com verde e amarelo em dia de César Cielo? Por que não tocar corneta para Walewska, Serginho, Ethiene Franco? Por que não gritar, querer competir junto com Luiz Gustavo Trainini, Juliana Veloso, Robert Scheidt?
Todo país tem seu esporte mais popular. Todo país tem seu grande entretenimento esportivo. Mas os estadunidenses não vibram apenas com o beisebol ou com o basquete. Os chineses não gritam incentivos só em ginásios de badminton e tênis de mesa. Os brasileiros não podem ficar só na palavra "gol": ela é muito pouco. Existe muita beleza no esporte que o Brasil não vê por cegar-se ao futebol.
Que essa derrota do time masculino de futebol para a Argentina sirva de lição: temos muitos atletas, diversos esportes e pouca atenção. Abram os olhos para o mundo além das chuteiras!
A frase de título é um verso da canção "O meu país", interpretada por Zé Ramalho.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Roupa Nova
Não, não é sobre a banda - apesar de eu gostar das músicas desses caras. O blog Rádio Gordo está de roupa nova e, quando gordo está de roupa nova, fica todo faceiro - ainda mais um gordo pobre!
Mudam-se as cores, o formato, o título... O gordo está menos espalhafatoso, mais econômico e colorido! É: o gordo aprendeu umas coisas sobre moda! Ou não...
Mudam-se as cores, o formato, o título... O gordo está menos espalhafatoso, mais econômico e colorido! É: o gordo aprendeu umas coisas sobre moda! Ou não...
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Verde, Amarelo e... "Brasil"!
Se alguém disser que sabe desenhar com perfeição a bandeira do Brasil, certamente estará mentindo. É um desafio milimétrico!
Quando eu era criança, tentava desenhar o círculo azul, cheio de estrelas e, mesmo "copiando" de um livro, não tinha sucesso. Aquela frase, decaindo impotente, "Ordem e Progresso", me lembrava, anos mais tarde, o ridículo de uma inscrição em bandeira, ainda mais naquela posição.
Pensando em novos formatos para a Bandeira do Brasil - formatos mais decentes e simples, sem frase nenhuma -, desenhei algumas sugestões:É... Eu não sou especialista no assunto. Mas um designer, chamado Ricardo Seyssel, propôs uma nova bandeira que muito me agradou. Além de querer eliminar os problemas estéticos do círculo azul - o custo para bordar as estrelas, a complexidade em excesso e uma frase presente em bandeira nacional -, Ricardo propôs a inclusão da cor vermelha, substituindo o azul.
Por quê vermelho? Para quem não sabe, o nome "Brasil" sugere a cor de "brasa". A brasa é veremelha, mora? Aí vem a pergunta: por que não há brasil na bandeira do Brasil?
Além disso, Ricardo Seyssel propõe, entre outras coisas, significados bem interessantes às formas e cores.
Verde: reino vegetal
Amarelo: reino mineral
Vermelho: reino animal
Retângulo: o mundo material
Losango ("dois triângulos"): o mundo intelectual
Círculo: o mundo espiritual
Para quem quiser saber mais sobre essa proposta - que muito me agradou - acesse o site do designer:
www.rickardo.com.br
Essa proposta é tema da dissertação de mestrado do Ricardo Seyssel na UNESP.
Quando eu era criança, tentava desenhar o círculo azul, cheio de estrelas e, mesmo "copiando" de um livro, não tinha sucesso. Aquela frase, decaindo impotente, "Ordem e Progresso", me lembrava, anos mais tarde, o ridículo de uma inscrição em bandeira, ainda mais naquela posição.
Pensando em novos formatos para a Bandeira do Brasil - formatos mais decentes e simples, sem frase nenhuma -, desenhei algumas sugestões:É... Eu não sou especialista no assunto. Mas um designer, chamado Ricardo Seyssel, propôs uma nova bandeira que muito me agradou. Além de querer eliminar os problemas estéticos do círculo azul - o custo para bordar as estrelas, a complexidade em excesso e uma frase presente em bandeira nacional -, Ricardo propôs a inclusão da cor vermelha, substituindo o azul.
Por quê vermelho? Para quem não sabe, o nome "Brasil" sugere a cor de "brasa". A brasa é veremelha, mora? Aí vem a pergunta: por que não há brasil na bandeira do Brasil?
Além disso, Ricardo Seyssel propõe, entre outras coisas, significados bem interessantes às formas e cores.
Verde: reino vegetal
Amarelo: reino mineral
Vermelho: reino animal
Retângulo: o mundo material
Losango ("dois triângulos"): o mundo intelectual
Círculo: o mundo espiritual
Para quem quiser saber mais sobre essa proposta - que muito me agradou - acesse o site do designer:
www.rickardo.com.br
Essa proposta é tema da dissertação de mestrado do Ricardo Seyssel na UNESP.
Қазақстан - Cazaquistão, o grandioso!
Mais uma pérola da Rede Globo de Televisão:
Durante a transmissão da partida olímpica entre as seleções femininas de vôlei do Brasil e da Rússia, o narrador, Galvão Bueno, comentava com o grande Tande, um dos comentaristas, as chances do time brasileiro se classificar em primerio no seu grupo.
Um grupo formado por Brasil, Itália, Argélia, Sérvia, Rússia e Cazaquistão. "Pela Sérvia, o Brasil passa tranqüilo", comenta Galvão. "Itália tem tradição, e Cazaquistão, apesar de ser um time do LESTE EUROPEU, não é muito experessivo". E o narrador tem o aval de Tande, ao confirmar a tradição de jogadoras altas da EUROPA ORIENTAL!
Para quem não sabe, o Cazaquistão não é o país do Borat que aparece no filme de mesmo título: 9º maior país do mundo em extensão territorial, com a capital em Astana (cidade meio que planejada, tipo Brasília), tem uma população formada por várias etnias, entre elas: cazaques, tártaros, uzbeques, uigures e ucranianos. E - vejam só - é uma nação localizada na ÁSIA CENTRAL, bem no centro, mesmo, fazendo fronteira com a China!
Se você pesquisar em Atlas ou na Wikipédia, encontrará que o Cazaquistão é um país transcontinental, tendo pequena porção do seu território no Leste Europeu. Mas encontrará, também, que a nação é "fundamentalmente asiática". Ou seja: como são pessoas trabalhando para a Rede Globo, não admitimos qualquer interpretação menor! Engraçado isso: todos odeiam a Globo, mas todos a assistem!
Deixando esse fundamentalismo de lado, sugiro que aproveitem para assistir os times femininos e masculinos deste país da Ásia Central (ou do Leste Europeu, se preferem). Belos homens e - principalmente e do meu interesse - belas mulheres!
Durante a transmissão da partida olímpica entre as seleções femininas de vôlei do Brasil e da Rússia, o narrador, Galvão Bueno, comentava com o grande Tande, um dos comentaristas, as chances do time brasileiro se classificar em primerio no seu grupo.
Um grupo formado por Brasil, Itália, Argélia, Sérvia, Rússia e Cazaquistão. "Pela Sérvia, o Brasil passa tranqüilo", comenta Galvão. "Itália tem tradição, e Cazaquistão, apesar de ser um time do LESTE EUROPEU, não é muito experessivo". E o narrador tem o aval de Tande, ao confirmar a tradição de jogadoras altas da EUROPA ORIENTAL!
Para quem não sabe, o Cazaquistão não é o país do Borat que aparece no filme de mesmo título: 9º maior país do mundo em extensão territorial, com a capital em Astana (cidade meio que planejada, tipo Brasília), tem uma população formada por várias etnias, entre elas: cazaques, tártaros, uzbeques, uigures e ucranianos. E - vejam só - é uma nação localizada na ÁSIA CENTRAL, bem no centro, mesmo, fazendo fronteira com a China!
Se você pesquisar em Atlas ou na Wikipédia, encontrará que o Cazaquistão é um país transcontinental, tendo pequena porção do seu território no Leste Europeu. Mas encontrará, também, que a nação é "fundamentalmente asiática". Ou seja: como são pessoas trabalhando para a Rede Globo, não admitimos qualquer interpretação menor! Engraçado isso: todos odeiam a Globo, mas todos a assistem!
Deixando esse fundamentalismo de lado, sugiro que aproveitem para assistir os times femininos e masculinos deste país da Ásia Central (ou do Leste Europeu, se preferem). Belos homens e - principalmente e do meu interesse - belas mulheres!
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Amanhã
Amanhã eu vi o quanto é belo
o sol que vai se pôr
e comecei a dar valor
a todas as coisas
que me dirão
sobre como aproveitar a vida.
Amanhã ouvi a canção
que irão compor.
Como era bom ouvir
novamente
aqueles versos que alguém vai recitar!
Amanhã eu fiz
o que deveria ter feito
há muitos anos além:
pulei, cantei...
fui um palhaço
e todos rirão de mim.
Amanhã, finalmente
eu comecei a não me importar
com o que os outros vão pensar.
Já falarão tanto de mim
e eu falarei tanto dos outros
que não me incomodarei.
Amanhã eu tive
uma saudade tão grande
daquele momento...
daquele tempo que eu viverei
e não voltará mais.
Amanhã parei
de viver o ontem
e de pensar no passado
ensimesmado
e deslocado.
Estou fazendo
justamente
o contrário.
o sol que vai se pôr
e comecei a dar valor
a todas as coisas
que me dirão
sobre como aproveitar a vida.
Amanhã ouvi a canção
que irão compor.
Como era bom ouvir
novamente
aqueles versos que alguém vai recitar!
Amanhã eu fiz
o que deveria ter feito
há muitos anos além:
pulei, cantei...
fui um palhaço
e todos rirão de mim.
Amanhã, finalmente
eu comecei a não me importar
com o que os outros vão pensar.
Já falarão tanto de mim
e eu falarei tanto dos outros
que não me incomodarei.
Amanhã eu tive
uma saudade tão grande
daquele momento...
daquele tempo que eu viverei
e não voltará mais.
Amanhã parei
de viver o ontem
e de pensar no passado
ensimesmado
e deslocado.
Estou fazendo
justamente
o contrário.
Fábio Pedro Racoski
domingo, 3 de agosto de 2008
Por que "Rádio", Gordo?
Talvez essa pergunta venha à mente. Por que "Rádio", se isso nem um podcast é?
A palavra rádio vem do latim radius que significa, literalmente, raio. É o nome de um elemento químico, altamente radioativo (daí o nome “radioatividade”, dã!); o piazinho foi batizado assim pela polaca Maria Skłodowska (ou Marie Curie). Também é o nome de um osso do corpo humano, de um filme com o Tom Hanks...
A adoção do prefixo radio- (radiodifusão, radioamador, radiotelégrafo...) vem da idéia de ondas "radiando" ou “irradiando” comunicação ("radiação eletromagnética que se propaga através do espaço", na Wikipédia). O invento de comunicação por voz à distância (não, não é a latinha!) sem fio foi então batizado, depois de um tempo, com o nome: Rádio.
Há bem pouco tempo, Internet não era realidade além das salas cheias de CDF nas faculdades. O único meio de comunicação instantânea era o rádio ou, mais especificamente, o radioamador. No radioamadorismo já exisitam nicks, que eram chamados prefixos; por exemplo: eu sou filho do saudoso PY5TT, Gerson (ou Ton, sub-nick internacional!).
Então eu pensei: eu quero "irradiar-me", propagar meus poemas, minhas maluquices. A Internet é, hoje, um radioamadorismo diversificado, sofisticado e multimídia. Eu não sou a Marie Curie e não quero mexer com materiais radioativos. E, por último: sou gordo!
Eis o nome: "Rádio Gordo!" E viva a Internet!
A palavra rádio vem do latim radius que significa, literalmente, raio. É o nome de um elemento químico, altamente radioativo (daí o nome “radioatividade”, dã!); o piazinho foi batizado assim pela polaca Maria Skłodowska (ou Marie Curie). Também é o nome de um osso do corpo humano, de um filme com o Tom Hanks...
A adoção do prefixo radio- (radiodifusão, radioamador, radiotelégrafo...) vem da idéia de ondas "radiando" ou “irradiando” comunicação ("radiação eletromagnética que se propaga através do espaço", na Wikipédia). O invento de comunicação por voz à distância (não, não é a latinha!) sem fio foi então batizado, depois de um tempo, com o nome: Rádio.
Há bem pouco tempo, Internet não era realidade além das salas cheias de CDF nas faculdades. O único meio de comunicação instantânea era o rádio ou, mais especificamente, o radioamador. No radioamadorismo já exisitam nicks, que eram chamados prefixos; por exemplo: eu sou filho do saudoso PY5TT, Gerson (ou Ton, sub-nick internacional!).
Então eu pensei: eu quero "irradiar-me", propagar meus poemas, minhas maluquices. A Internet é, hoje, um radioamadorismo diversificado, sofisticado e multimídia. Eu não sou a Marie Curie e não quero mexer com materiais radioativos. E, por último: sou gordo!
Eis o nome: "Rádio Gordo!" E viva a Internet!
Leia, na Wikipédia, o artigo sobre o Rádio.
Norah Jones...
Para quem não sabe, sou louco pela Norah Jones que, para mim, é a mulher mais sexy do mundo se contarmos só sua voz. Compus estes humildes versos a ela:
A MUSA DO HOMEM NOVO
Tu és a musa mais bela!
Tu roubaste-me os sentidos
e as palavras. E tua voz
sensual roubou meus ouvidos.
E como queria tê-la,
a ouvir teus lábios, a sós...
Tê-la simplesmente para
poder sentir o perfume
feito de arte, fêmea e amor
e que em mulher se resume.
Bela justeza tão rara
entre homens pobres de ardor.
Cativei-me em tua alforria
e alforriastes os meus sonhos
que hoje são meu paraíso
e ontem, infernos tristonhos.
Quero ouvir-te em teu sorriso
e chorar em tua harmonia!
A MUSA DO HOMEM NOVO
Tu és a musa mais bela!
Tu roubaste-me os sentidos
e as palavras. E tua voz
sensual roubou meus ouvidos.
E como queria tê-la,
a ouvir teus lábios, a sós...
Tê-la simplesmente para
poder sentir o perfume
feito de arte, fêmea e amor
e que em mulher se resume.
Bela justeza tão rara
entre homens pobres de ardor.
Cativei-me em tua alforria
e alforriastes os meus sonhos
que hoje são meu paraíso
e ontem, infernos tristonhos.
Quero ouvir-te em teu sorriso
e chorar em tua harmonia!
Fábio Pedro Racoski
Entre nessa birosca...
Sem querer fazer nepotismo: para quem estiver lendo, aí, recomendo este blog de humor e "birosquices": o Blog da Birosca (blogdabirosca.blogspot.com). Entrem e sejam felizes!
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