Hoje este blog de humor, política, história, música mas, antes de tudo, um blog de literatura, completa 5 anos de existência.
No meu último ano da faculdade, em 2005/2006, pensei em criar um blog pessoal, de opinião. Criei: "a voz do megafone", que durou algumas semanas e não chegou a ter conteúdo relevante. Um ano depois, no dia 12 de fevereiro de 2007, crio o "Rádio Gordo", onde publico a receita do "Empadão Stálin", uma tentativa frustrada de postagem humorística.
Durante mais de um ano, o blog recebeu pouquíssimas atualizações. Até que em julho de 2008 os poemas engavetados pediram pra sair "às ruas", e eu consenti!
De lá para cá, foram 620 postagens. Dessas, mais de 300 poemas, 11 contos, vários microcontos, artigos, críticas, divulgações, vídeos... Quase 1000 comentários e a contagem de 96 seguidores. Uma mudança de nome (junto com minha mudança de vida, a gastroplastia), para Racoski, várias mudanças de aparência... O blog mutou, assim como seu dono.
Agradeço imensamente a quem acompanha minhas publicações. Agradeço pelos comentários e a ajuda na divulgação em seus blogs, twitters, Facebook, Orkut... Não ganho um centavo com este blog, nem pretendo fazê-lo: está registrado sob licença Creative Commons, como vocês podem ver ao lado. Não tenho oposições a quem o faz, mas tomei como princípio divulgar aqui meus poemas para lucrar, financeiramente, apenas com meus futuros livros (com o produto, físico). De qualquer forma, meu objetivo profissional não é ser escritor. Ser escritor é minha missão pessoal. Portanto, o que ganho é imaterial, coletivo e inestimável: leitores.
Ah, os meus livros! Em breve, ainda neste ano, terei pelo menos um publicado: uma coletânea dos poemas já postados no blog mais alguns inéditos. E, no máximo em 2013, publicarei meu romance, de título provisório "Gúliver Kowalski, ou 'A História do Mundo por Quem a viu Nascer'". Será, certamente, volumoso (estou no terceiro capítulo e já tenho 94 páginas A4). Mas espero que os futuros leitores dele tenham o mesmo prazer em lê-lo que eu tenho ao escrevê-lo.
Seguiremos firmemente, na poesia, na literatura, na escrita em si, enfim, na vida. Porque minha vida é escrever.
Obrigado!
Fábio Pedro Racoski