sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
"Fou"
Cansei de deboche.
Cansei de deboche.
É aluno,
é colega de trabalho,
é gentes nas ruas,
é gentes por computador,
e só deboche.
Cansei de deboche, chega!
Deixa eu pensar assim.
Deixa eu seguir assim.
Deixa eu rezar assim.
Deixa eu ser.
O que mais quero
é me deixar ser.
Então me dê meu espaço!
Cansei de deboche.
É aluno,
é colega de trabalho,
é gentes nas ruas,
é gentes por computador,
e só deboche.
Cansei de deboche, chega!
Deixa eu pensar assim.
Deixa eu seguir assim.
Deixa eu rezar assim.
Deixa eu ser.
O que mais quero
é me deixar ser.
Então me dê meu espaço!
Fábio Pedro Racoski
segunda-feira, 27 de julho de 2009
O Grande Império
Os romanos dominaram o Velho Mundo
por séculos e séculos.
E daí?
Os chineses
formam um império multimilenar.
E daí?
Os estadunidenses
converteram o mundo
ao seu mercantilismo selvagem.
E daí?
Você sabia que as baratas
dominam esse mundo
há centenas
e centenas
de séculos?
por séculos e séculos.
E daí?
Os chineses
formam um império multimilenar.
E daí?
Os estadunidenses
converteram o mundo
ao seu mercantilismo selvagem.
E daí?
Você sabia que as baratas
dominam esse mundo
há centenas
e centenas
de séculos?
Fábio Pedro Racoski
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Uma moça prejudicada por mim...
Dia 22 de julho de 2009, uma quarta-feira. Por volta do meio-dia, lá na praça Rui Barbosa, subi no Formosa, o ônibus que me leva do trabalho para casa. Uma moça, depois de perguntar se aquela linha passava na Maternidade Vitor do Amaral, confiou em mim para lembrá-la onde deveria descer.
Eis que a moça e o motorista me perguntam: "é aqui?". E eu disse sim. Para total vergonha posterior. Vergonha de mim mesmo: a maternidade ONDE NASCI ficava sete quadras depois, na mesma rua.
Se os acasos da vida e das pesquisas de Internet lhe trouxerem aqui, moça prejudicada por mim, peço mil desculpas pelo equívoco.
Eis que a moça e o motorista me perguntam: "é aqui?". E eu disse sim. Para total vergonha posterior. Vergonha de mim mesmo: a maternidade ONDE NASCI ficava sete quadras depois, na mesma rua.
Se os acasos da vida e das pesquisas de Internet lhe trouxerem aqui, moça prejudicada por mim, peço mil desculpas pelo equívoco.
¡Legítimo!
O mundo da tecnologia está cada vez mais popular.
Você, amiga leitora, amigo leitor, com certeza conhece e, provavelmente, já teve algum produto das "marcas" Foston e Powerpack: tecnologia Xing-Ling a serviço das classes menos favorecidas.
Eu já tive: um MP3 Foston, doado a minha irmã, que já não funciona mais, e um MP4 Powerpack, que funciona bem, ainda resiste, apesar de estar todo quebrado. Mas, pesquisando na Internet, descubro que as duas marcas lançaram... Notebooks! Ou melhor: "netbooks", que são notebooks nanicos.
Este é o Powerpack NET-807. É branco, como o MacBook. É pequeno, como o EEE PC. E vejam só: a tela gira!
Este é o Foston FS-NB1020. Na tradicional cor preta em borracha fedorenta, marca registrada da "empresa".
É a tecnologia ¡legítima! a preços módicos. Não vou me assustar se ver, na rua, uma caminhonete Foston ou uma moto Powerpack. Ou, ainda, um caminhão CCE, um avião Positivo...
Você, amiga leitora, amigo leitor, com certeza conhece e, provavelmente, já teve algum produto das "marcas" Foston e Powerpack: tecnologia Xing-Ling a serviço das classes menos favorecidas.
Eu já tive: um MP3 Foston, doado a minha irmã, que já não funciona mais, e um MP4 Powerpack, que funciona bem, ainda resiste, apesar de estar todo quebrado. Mas, pesquisando na Internet, descubro que as duas marcas lançaram... Notebooks! Ou melhor: "netbooks", que são notebooks nanicos.
Este é o Powerpack NET-807. É branco, como o MacBook. É pequeno, como o EEE PC. E vejam só: a tela gira!
Este é o Foston FS-NB1020. Na tradicional cor preta em borracha fedorenta, marca registrada da "empresa".
É a tecnologia ¡legítima! a preços módicos. Não vou me assustar se ver, na rua, uma caminhonete Foston ou uma moto Powerpack. Ou, ainda, um caminhão CCE, um avião Positivo...
terça-feira, 21 de julho de 2009
Momento religioso...
Texto sobre a charge original de Badestrand: http://www.toonpool.com/user/463/files/klein-jesus_am_badestrand_120045.jpg
Não é uma tradução, somente uma versão (eu nem falo alemão!).
Não é uma tradução, somente uma versão (eu nem falo alemão!).
sábado, 18 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Assento
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Vou-me embora para Funafuti
Vou-me embora para Funafuti,
ver Tuvalu ser engolida
pelas águas.
Ver as lágrimas
dos tuvaluanos
se misturarem com o sal
do Pacífico Sul.
Vou-me embora para Funafuti,
suicídio mais lento
e épico não há.
Vou-me para as terras
que sucumbirão à onda
devastadora
do progresso humano.
Vou-me embora para Funafuti,
esperar por minha morte,
esperar por tua morte,
ouvindo numa vitrola
Lux Aeterna,
o útimo Réquiem
de Mozart.
ver Tuvalu ser engolida
pelas águas.
Ver as lágrimas
dos tuvaluanos
se misturarem com o sal
do Pacífico Sul.
Vou-me embora para Funafuti,
suicídio mais lento
e épico não há.
Vou-me para as terras
que sucumbirão à onda
devastadora
do progresso humano.
Vou-me embora para Funafuti,
esperar por minha morte,
esperar por tua morte,
ouvindo numa vitrola
Lux Aeterna,
o útimo Réquiem
de Mozart.
Fábio Pedro Racoski
segunda-feira, 13 de julho de 2009
13 de julho: um dia internacional do Rock!
Rock and Roll! Expressão que se refere, metaforicamente, a sacudir, perturbar. Também usada, desde o século XIX, como referência ao ato sexual, tanto os termos em conjunto como separadamente (rocking e rolling). E, desde a geração pós-guerra, nome de um fenômeno musical que quebrou as barreiras da segregação racial, nos Estados Unidos, e ganhou o mundo nos Anos Dourados.
Filho do Gospel, do Folk, do Country, do Blues (entre outros!), o Rock é um caipira que ganhou campos e cidades. Se diversificou a tal ponto que encontramos formas diversas dentro dele: Punk Rock, Rockabilly, Heavy Metal, Thrash Metal, Hardcore, Emocore, Hard Rock...
Se há um elemento cultural que influenciou todo o mundo, desde artistas de vanguarda até balconistas de armazéns, esse elemento é o Rock, que ajudou a popularizar a música e a produção musical: afinal, é muito menos custoso uma guitarra, um contrabaixo e uma bateria, de que violinos, fagotes, clarinetas, rabecões.
Três ou quatro pessoas e você tem uma banda. Pode-se começar com Tonantes e, quem sabe, chegar um dia a Gibsons e Fenders. Pode-se juntar quatro caras de Liverpool e fazer os Beatles. Pode-se juntar cabeludos e ter um Led Zeppelin, um Rolling Stones, um Deep Purple. Pode-se juntar outros malucos e conseguir um Mutantes, um Camisa de Vênus, um Clash, um Ramones. É esse o poder do Rock: através dele, muita gente mostrou o que tinha a dizer, a tocar, a revolucionar.
De baladas bregas a músicas de protesto, passando por solos de guitarra virtuosíssimos e arranjos orquestrais de fazer inveja a Beethoven, o Rock and Roll fortaleceu na humanidade a vontade de ouvir, cantar e fazer música.
Para provar a versatilidade do Rock, trago esta música, "Come Along", da banda russa (correção: não é mongol), Yat-Kha:
Muitas comemorações do Dia Internacional do Rock por aqui. Mas, como Kid vinil escreveu, em sua coluna: "Aqui no Brasil, as comemorações sempre acontecem, mas gostaria de saber porque os norte-americanos e os ingleses em especial nem se importam com a data. Será pela simples razão de que para as bandas de lá todo dia é dia de rock e o estilo faz parte do cotidiano daqueles jovens?"
Para mim, todo dia é dia de Rock and Roll. Dia de pegar minha guitarra Phoenix imitação barata de Les Paul e arriscar cópias descaradas de solos do Deep Purple, do Black Sabbath, do Led Zeppelin e, vez em quando, uns bicordes dos Ramones.
Leia o artigo do Kid Vinil sobre o Dia Internacional do Rock: http://br.noticias.yahoo.com/s/13072009/48/entretenimento-rock-and-roll.html
Filho do Gospel, do Folk, do Country, do Blues (entre outros!), o Rock é um caipira que ganhou campos e cidades. Se diversificou a tal ponto que encontramos formas diversas dentro dele: Punk Rock, Rockabilly, Heavy Metal, Thrash Metal, Hardcore, Emocore, Hard Rock...
Se há um elemento cultural que influenciou todo o mundo, desde artistas de vanguarda até balconistas de armazéns, esse elemento é o Rock, que ajudou a popularizar a música e a produção musical: afinal, é muito menos custoso uma guitarra, um contrabaixo e uma bateria, de que violinos, fagotes, clarinetas, rabecões.
Três ou quatro pessoas e você tem uma banda. Pode-se começar com Tonantes e, quem sabe, chegar um dia a Gibsons e Fenders. Pode-se juntar quatro caras de Liverpool e fazer os Beatles. Pode-se juntar cabeludos e ter um Led Zeppelin, um Rolling Stones, um Deep Purple. Pode-se juntar outros malucos e conseguir um Mutantes, um Camisa de Vênus, um Clash, um Ramones. É esse o poder do Rock: através dele, muita gente mostrou o que tinha a dizer, a tocar, a revolucionar.
De baladas bregas a músicas de protesto, passando por solos de guitarra virtuosíssimos e arranjos orquestrais de fazer inveja a Beethoven, o Rock and Roll fortaleceu na humanidade a vontade de ouvir, cantar e fazer música.
Para provar a versatilidade do Rock, trago esta música, "Come Along", da banda russa (correção: não é mongol), Yat-Kha:
Muitas comemorações do Dia Internacional do Rock por aqui. Mas, como Kid vinil escreveu, em sua coluna: "Aqui no Brasil, as comemorações sempre acontecem, mas gostaria de saber porque os norte-americanos e os ingleses em especial nem se importam com a data. Será pela simples razão de que para as bandas de lá todo dia é dia de rock e o estilo faz parte do cotidiano daqueles jovens?"
Para mim, todo dia é dia de Rock and Roll. Dia de pegar minha guitarra Phoenix imitação barata de Les Paul e arriscar cópias descaradas de solos do Deep Purple, do Black Sabbath, do Led Zeppelin e, vez em quando, uns bicordes dos Ramones.
LONGA VIDA AO ROCK AND ROLL!!!
Leia o artigo do Kid Vinil sobre o Dia Internacional do Rock: http://br.noticias.yahoo.com/s/13072009/48/entretenimento-rock-and-roll.html
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Cheirinho de orégano...
10 de julho: dia para celebrar um marco da culinária ocidental. A redonda, cheia de queijo e outras delícias variadas, a italiana pizza (ou "piza", em Portugal), palavra que entrou de vez no vocabulário da nossa língua, gosto que ganhou o paladar de metade do mundo.
A pizza, filha dos "pães sírios" (o pão em forma de disco era presente em culturas antigas, como a egípcia, a hebraica e a grega), apareceu pela primeira vez entre os turcos, na Idade Média. Com as cruzadas, a delícia foi levada para Nápoles - considerada o berço da pizza. Dobrada, como um calzone, era o "prensadão" ou "dogão" daquela época: alimento barato, com ingredientes comuns - na época, queijo, toucinho e peixe frito.
Mas foi depois de Colombo chegar às terras dos índios pelados que a redonda ganhou mais vida. O tomate não existia no Velho Mundo: é típico da América Central - assim como a batata e o abacate. Com um tomatinho ali, na muçarela derretida, a pizza ganhou o mundo: no início, apenas em colônias italianas espalhadas pelos continentes. Depois, toda São Paulo, Nova Iorque inteira e, por fim, a civilização judaico-cristã-ocidental!
Desde os sabores tradicionais, como a muçarela e a calabreza, até os mais esquisitos, como a pizza de sorvete, a pizza ganhou uma variedade infinita de ingredientes e combinações, agradando os mais variados paladares.
Acabar em pizza... Que essa expressão perca a conotação criminosa. Afinal, aqueles que lutam para que "tudo acabe em pizza" não merecem nem a borda!
A pizza, filha dos "pães sírios" (o pão em forma de disco era presente em culturas antigas, como a egípcia, a hebraica e a grega), apareceu pela primeira vez entre os turcos, na Idade Média. Com as cruzadas, a delícia foi levada para Nápoles - considerada o berço da pizza. Dobrada, como um calzone, era o "prensadão" ou "dogão" daquela época: alimento barato, com ingredientes comuns - na época, queijo, toucinho e peixe frito.
Mas foi depois de Colombo chegar às terras dos índios pelados que a redonda ganhou mais vida. O tomate não existia no Velho Mundo: é típico da América Central - assim como a batata e o abacate. Com um tomatinho ali, na muçarela derretida, a pizza ganhou o mundo: no início, apenas em colônias italianas espalhadas pelos continentes. Depois, toda São Paulo, Nova Iorque inteira e, por fim, a civilização judaico-cristã-ocidental!
Desde os sabores tradicionais, como a muçarela e a calabreza, até os mais esquisitos, como a pizza de sorvete, a pizza ganhou uma variedade infinita de ingredientes e combinações, agradando os mais variados paladares.
Acabar em pizza... Que essa expressão perca a conotação criminosa. Afinal, aqueles que lutam para que "tudo acabe em pizza" não merecem nem a borda!
quarta-feira, 8 de julho de 2009
"New look"
O Rádio Gordo está de cara (não tão) nova!
Depois de muito tempo, resolvi mudar um pouco a forma como o blogue se apresenta a você, cara leitora e caro leitor. Aprendendo um pouquinho de CSS - espécie de "programação" que define o estilo das páginas de Internet, muito usada em blogues - e baseando-me num tutorial do Templates Para Novo Blogger, cheguei ao que está agora: uma coluna de postagem, duas colunas de bugingangas (ou "widgets", para quem preferir!).
Aproveitei o banho de butique para mudar o penteado: criei um cabeçalho novo, um pouco menos preguiçoso que o anterior, com uma sopa de letras ao fundo, expressando o caráter comunicativo e, por vezes, verborrágico do Rádio Gordo. Por enquanto, manterei as cores chamativas, porque gosto muito dessa combinação.
Então, sejam bem-vindos ao Rádio Gordo repaginado!
Depois de muito tempo, resolvi mudar um pouco a forma como o blogue se apresenta a você, cara leitora e caro leitor. Aprendendo um pouquinho de CSS - espécie de "programação" que define o estilo das páginas de Internet, muito usada em blogues - e baseando-me num tutorial do Templates Para Novo Blogger, cheguei ao que está agora: uma coluna de postagem, duas colunas de bugingangas (ou "widgets", para quem preferir!).
Aproveitei o banho de butique para mudar o penteado: criei um cabeçalho novo, um pouco menos preguiçoso que o anterior, com uma sopa de letras ao fundo, expressando o caráter comunicativo e, por vezes, verborrágico do Rádio Gordo. Por enquanto, manterei as cores chamativas, porque gosto muito dessa combinação.
Então, sejam bem-vindos ao Rádio Gordo repaginado!
terça-feira, 7 de julho de 2009
"Sir" Ney
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Igreja do Rosário dos Pretos de São Benedito
Ali, no Largo da Ordem,
está a Igreja do Rosário
dos Pretos de
São Benedito.
Nos tempos de antigamente,
A única onde os pretos
podiam entrar.
A única onde os pretos
podiam rezar.
A única onde Deus
podia morar
e encontrar
seu povo de verdade.
está a Igreja do Rosário
dos Pretos de
São Benedito.
Nos tempos de antigamente,
A única onde os pretos
podiam entrar.
A única onde os pretos
podiam rezar.
A única onde Deus
podia morar
e encontrar
seu povo de verdade.
Fábio Pedro Racoski
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