Fábio Pedro Racoski
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Pior
se você fosse
como acredita ser
a pior pessoa do mundo,
estaria enganada,
porque a pior pessoa do mundo
não teria o amor
de alguém melhor
que não é melhor.
e esse amor
não faria de você
seu universo
como acontece.
como acredita ser
a pior pessoa do mundo,
estaria enganada,
porque a pior pessoa do mundo
não teria o amor
de alguém melhor
que não é melhor.
e esse amor
não faria de você
seu universo
como acontece.
Fábio Pedro Racoski
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
#microconto
Seus olhos, o mais belo filme, seu rosto o mais belo poema, e sua vida a perfeita união das artes.
Fábio Pedro Racoski
sábado, 24 de dezembro de 2011
Tenha um péssimo natal
Que você tenha um péssimo natal!
Que você tenha um péssimo ano novo!
Que as festas sejam horríveis
e a desgraça lhe traga novamente
à realidade!
Que os seus desejos sejam destruídos,
para que você aprenda a agir
e não esperar que os outros
(que às vezes nem existem!)
lhe façam acontecer!
Que sua hipocrisia
se arrebente
em mil pedaços
como floquinhos da neve
que você nunca viu!
Que você tenha um péssimo ano novo!
Que as festas sejam horríveis
e a desgraça lhe traga novamente
à realidade!
Que os seus desejos sejam destruídos,
para que você aprenda a agir
e não esperar que os outros
(que às vezes nem existem!)
lhe façam acontecer!
Que sua hipocrisia
se arrebente
em mil pedaços
como floquinhos da neve
que você nunca viu!
Cesar Miller de Almeida
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Não quero ser seu homem
não quero ser seu homem.
não quero ser aquele
que some
quando o dever
- que não existe -
não chama.
não quero ser seu homem.
não quero ser
um momento
isolado
na sua vida.
não quero ser seu homem.
não quero
e não posso
ser o desejo
e a festa
somente.
quero ser seu.
para sempre
e intensamente.
entre quatro paredes,
na rua,
no choro,
do seu lado,
no seu riso,
na louça,
na cozinha,
no abraço,
no beijo,
nas mãos,
na música,
na nossa dança,
aí dentro,
no seu ser
e no meu ser.
não quero ser aquele
que some
quando o dever
- que não existe -
não chama.
não quero ser seu homem.
não quero ser
um momento
isolado
na sua vida.
não quero ser seu homem.
não quero
e não posso
ser o desejo
e a festa
somente.
quero ser seu.
para sempre
e intensamente.
entre quatro paredes,
na rua,
no choro,
do seu lado,
no seu riso,
na louça,
na cozinha,
no abraço,
no beijo,
nas mãos,
na música,
na nossa dança,
aí dentro,
no seu ser
e no meu ser.
Fábio Pedro Racoski
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
#microconto
Era tão humano com os animais que não sobrava humanidade para os seus.
Fábio Pedro Racoski
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Amigos
quando não vejo você
milhares de anos-luz
cabem em alguns
quilômetros.
mas quando vejo você
milhões de anos-luz
e galáxias sem fim
cabem no seu
delicioso
e aconchegante
abraço
que fica em mim
para sempre.
milhares de anos-luz
cabem em alguns
quilômetros.
mas quando vejo você
milhões de anos-luz
e galáxias sem fim
cabem no seu
delicioso
e aconchegante
abraço
que fica em mim
para sempre.
Fábio Pedro Racoski
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Algoz de mim
quando sou perverso,
quando sou maldito,
quando sou omisso,
quando sou cruel,
quando sou vil,
quando sou sanguinário,
arranco minhas entranhas
e, aos poucos,
assisto a sofrida e dolorosa
morte de mim mesmo,
sem sequer estender-me a mão.
quando sou maldito,
quando sou omisso,
quando sou cruel,
quando sou vil,
quando sou sanguinário,
arranco minhas entranhas
e, aos poucos,
assisto a sofrida e dolorosa
morte de mim mesmo,
sem sequer estender-me a mão.
Fábio Pedro Racoski
Vigiando
se a melancolia
aparece
e não se vai,
se a tristeza
invade
sorrateiramente,
se a saudade
chega sem pedir
licença...
diga a elas
que eu estou aqui
e aí,
vendo tudo,
e que vão pagar caro
no sufoco
asfixiante,
apaixonado
e infinito
do meu abraço.
aparece
e não se vai,
se a tristeza
invade
sorrateiramente,
se a saudade
chega sem pedir
licença...
diga a elas
que eu estou aqui
e aí,
vendo tudo,
e que vão pagar caro
no sufoco
asfixiante,
apaixonado
e infinito
do meu abraço.
Fábio Pedro Racoski
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Escreva versos!
Vá! Escreva versos!
Gaste sua futilidade
e seu sentimentalismo barato
em versos que ninguém vai ler!
Vá! Escreva versos!
Talvez você convença
a pessoa bonita que lhe atrai
a uma noite de sexo e incertezas!
Vá! Escreva versos!
Escreva muitos versos
e me deixe fazer algo que preste,
algo que valha, em paz.
Vá! Escreva versos!
Eles são tão medíocres
quanto você!
Gaste sua futilidade
e seu sentimentalismo barato
em versos que ninguém vai ler!
Vá! Escreva versos!
Talvez você convença
a pessoa bonita que lhe atrai
a uma noite de sexo e incertezas!
Vá! Escreva versos!
Escreva muitos versos
e me deixe fazer algo que preste,
algo que valha, em paz.
Vá! Escreva versos!
Eles são tão medíocres
quanto você!
Cesar Miller de Almeida
domingo, 4 de dezembro de 2011
Resoluções
que o meu sempre
seja o seu agora.
que o meu braço
seja o seu abraço.
que o meu eu
seja todo seu.
que as estradas
da poesia
me levem
sempre
ao seu destino.
que a presença
na distância
seja o aconchego
no encontro.
seja o seu agora.
que o meu braço
seja o seu abraço.
que o meu eu
seja todo seu.
que as estradas
da poesia
me levem
sempre
ao seu destino.
que a presença
na distância
seja o aconchego
no encontro.
Fábio Pedro Racoski
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