sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Epitáfio de um artista esquecido

Deixo o meu amargo,
deixo minhas paixões platônicas,
deixo meus momentos de paz
e de guerra.
Deixo toda uma história
repleta de vácuo,
vazios e lacunas
preenchidas por nadaveres.
Deixo meu corpo,
hospedeiro de vermes, vírus
e bactérias.
Deixo minha voz
de poeta vagabundo
para a eterna memória
do esquecimento.
Fábio Pedro Racoski

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