não chores minha partida.
Estarei sempre contigo
nos sorrisos de menina,
no teu materno ombro amigo.
Mãe,
não chores a minha ida.
Mundo gira, vida segue.
Eu cresci, já sou eu mesma,
mulher à paixão entregue.
Mãe,
não chores minha partida.
Tu sabes, mãe, que mais cedo,
mais tarde, quiça amanhã,
voltarei, com esse medo
do mundo que me escondeste,
com o amor que me esninaste.
Mãe,
não chores, serei a tua
menina crescida, gente
grande e pequena o bastante
para em teu peito valente
habitar eternamente.
Ana Luiza Lem
que lindo, que escrita perfeita, tudo tão entrelaçado, e muito bem entrelaçado!
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