sexta-feira, 13 de maio de 2011

Homo Rattus

Sou uma decepção ambulante.
Sou uma fraude anunciada.
Sou uma mentira revelada.
Sou um embuste,
uma farsa de mim mesmo.

Sou aquele
que poderia ser
mas não é.
Sou quem
deveria agir
mas não age.
Sou daqueles
que lutam em palavras
mas se escondem
no próprio medo.

Não chego a ser humano.
Sou um estar humano.

Fábio Pedro Racoski

Um comentário:

  1. Todos somos farsas de nós mesmos. Para nós e, principalmente, para o outro.
    BEIJO, lindo poema.

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