Sigo sozinho,
no meu caminho,
na minha estrada,
na minha viela
particular,
privada,
fechada,
empoeirada
e assustadora.
Não.
Movo um corpo
que prende uma alma
que não sabe sorrir,
que não sabe cantar,
que não sabe olhar
para si mesma
e se apaixonar
entre as ondas
da respiração
e o pulso
que insiste
em pulsar.
Não.
Eu me habituei
a viver
minha existência
não existindo,
não vivendo,
não sendo amor
pra ninguém.
Fábio Pedro Racoski
Comecei achando fofo e terminei achando triste. Me lembrou o meu dia dos namorados.
ResponderExcluir"Não.
ResponderExcluirEu me habituei
a viver
minha existência
não existindo,
não vivendo,
não sendo amor
pra ninguém."
Incrível, sem mais.