quinta-feira, 17 de maio de 2012

O melhor eu

Saibam vocês que, apesar dos gritos infantis e dos risos despreocupados, este palhaço-poeta que aqui se apresenta é um homem. Inseguro, sensível, frio, louco, apaixonado por seus amigos, entregue ao amor, afoito, irônico, silente...

Um homem com suas criancices. Um menino com desejos e objetivos de gente grande. Um ser humano, aprendiz, compartilhador. Alguém que tem defeitos tão latentes quanto as virtudes. Gênio como é da genialidade humana. Fraco como é do medo do Homo Sapiens. Criativo como é da curiosidade do bicho homem. Enfim, alguém com 46 cromossomos, que erra, que acerta, que chora, que ri, que fala palavrão, que se contém, que explode... Alguém como vocês, naquilo que escondem e que mostram. Mas não naquilo que mentem (e que minto).

Sou mais um da espécie. Mas sou único, assim como vocês. Às vezes herói, às vezes vilão, por vezes covarde. Miserável nas riquezas e rico nas misérias. Não sou a melhor pessoa que você pode conhecer, mas sou o melhor eu que conheço.

Fábio Pedro Racoski

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