Fábio Pedro Racoski
sábado, 30 de junho de 2012
Pensamentos
pensamentos...
o som
do nosso silêncio
não é nada
perto da música
dos nossos corpos.
pensamentos...
as mãos
que acenam
são meros sinais
da vontade
do toque.
pensamentos...
os olhos
que se perdem
se encontrando
são uma amostra
do nosso prazer.
pensamentos...
nosso verso
é só a fumaça
desse fogo
de desejos
que nos queima.
o som
do nosso silêncio
não é nada
perto da música
dos nossos corpos.
pensamentos...
as mãos
que acenam
são meros sinais
da vontade
do toque.
pensamentos...
os olhos
que se perdem
se encontrando
são uma amostra
do nosso prazer.
pensamentos...
nosso verso
é só a fumaça
desse fogo
de desejos
que nos queima.
Fábio Pedro Racoski
#microconto
Eles, a quilômetros um do outro, são duas bombas atômicas explodindo paixão.
Fábio Pedro Racoski
sexta-feira, 29 de junho de 2012
#microconto
Inauguraram, naquela cama, um restaurante com os mais variados prazeres.
Fábio Pedro Racoski
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Aquele sorriso
aquele sorriso
é tão luminoso
que viajou
na velocidade da luz
e iluminou minha
escuridão interna.
aquele sorriso
é tão lindo
que atravessou
um continente
embelezando
toda a paisagem.
aquele sorriso
é tão apaixonante
que explodiu
feito bomba atômica
e me incendiou
de paixão.
é tão luminoso
que viajou
na velocidade da luz
e iluminou minha
escuridão interna.
aquele sorriso
é tão lindo
que atravessou
um continente
embelezando
toda a paisagem.
aquele sorriso
é tão apaixonante
que explodiu
feito bomba atômica
e me incendiou
de paixão.
Fábio Pedro Racoski
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Versos de amor
Dediquei a você meus mais apaixonados
versos de amor.
Apenas para provar seu sexo
e satisfazer minhas vontades!
Dediquei a você meus mais sofisticados
sonetos amorosos.
Apenas para satisfazer meu ego
vendo seu olhar de encantada!
Dediquei a você meus mais sinceros
versos de desejo.
Porque o que eu tinha mesmo era desejo.
Apenas desejo.
E a necessidade de esvaziá-lo
com alguém!
versos de amor.
Apenas para provar seu sexo
e satisfazer minhas vontades!
Dediquei a você meus mais sofisticados
sonetos amorosos.
Apenas para satisfazer meu ego
vendo seu olhar de encantada!
Dediquei a você meus mais sinceros
versos de desejo.
Porque o que eu tinha mesmo era desejo.
Apenas desejo.
E a necessidade de esvaziá-lo
com alguém!
Cesar Miller de Almeida
terça-feira, 26 de junho de 2012
#microconto
Faziam respiração boca-a-boca, um no outro, para suprir o ar que lhes faltava.
Fábio Pedro Racoski
segunda-feira, 25 de junho de 2012
#microconto
Largou as drogas ao viciar-se naquele suspiro arranhado em seu pescoço.
Fábio Pedro Racoski
Corporal
minha paixão
é bomba atômica:
arrasa, impregna
sua radiação
por quilômetros
e quilômetros.
meu desejo
é sol:
irradia calor
a corpos celestes
distantes e,
quanto mais perto,
mais forte.
meu querer
é luz:
nada o ultrapassa,
nada o para,
nada se compara.
é bomba atômica:
arrasa, impregna
sua radiação
por quilômetros
e quilômetros.
meu desejo
é sol:
irradia calor
a corpos celestes
distantes e,
quanto mais perto,
mais forte.
meu querer
é luz:
nada o ultrapassa,
nada o para,
nada se compara.
Fábio Pedro Racoski
sábado, 23 de junho de 2012
Misteriosa
o que aguarda
esse olhar?
o que esperam
esses braços?
o que deseja
essa boca?
todo um mistério atrás de
dois olhos pretos
e eu com a sede
do conhecer.
Fábio Pedro Racoski
Olvidarte (poema a dos manos)
Olvidarte, olvidarte,
¿cómo hacer para olvidarte?
¿Cómo borrar del alma
el silencio y la palabra?
La pasión transmitida
desde la soledad del otro
sigue siendo nuestra.
Olvidarte, olvidarte,
¿cómo lograr hacerlo?
¿Cómo soñar sin caer
de nuevo entre tus brazos?
Eternamente vivo, muero,
en el colapso eterno de ese instante…
Olvidarte, olvidarte,
no sé cómo ni cuándo…
Tal vez lo necesite;
tal vez ya no…
A veces te amé;
a veces te odié.
Pero aun te quiero:
no puedo olvidar que te quiero…
¿Y por qué no olvidarme de mí?
¡Ja! Ya no puedo olvidarme de nuevo…
¿cómo hacer para olvidarte?
¿Cómo borrar del alma
el silencio y la palabra?
La pasión transmitida
desde la soledad del otro
sigue siendo nuestra.
Olvidarte, olvidarte,
¿cómo lograr hacerlo?
¿Cómo soñar sin caer
de nuevo entre tus brazos?
Eternamente vivo, muero,
en el colapso eterno de ese instante…
Olvidarte, olvidarte,
no sé cómo ni cuándo…
Tal vez lo necesite;
tal vez ya no…
A veces te amé;
a veces te odié.
Pero aun te quiero:
no puedo olvidar que te quiero…
¿Y por qué no olvidarme de mí?
¡Ja! Ya no puedo olvidarme de nuevo…
Mauricio Villacrez
y Fábio Pedro Racoski
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Olvidarte
Olvidarte... Olvidarte...
¿Cómo olvidarte?
Cómo borrar del alma
nuestros silencios,
todas las palabras,
toda la pasión compartida
y transmitida
de uno a otro...
Olvidarte... Olvidarte...
¿Cómo lo hago?
Cómo cerrar mis ojos
sin que el sueño me lleve
hacia tus brazos
y allí hacerme eterno
muriendo al vivir
este instante...
Olvidarte... Olvidarte...
No sé como ni cuando.
Pero necesito.
A veces te amé,
a veces te odié...
Pero sé que te quise.
Cuánto quise...
Y por eso me olvidé
de ser yo.
Y olvidarme... ¡Bah!
Eso no lo puedo hacer
nuevamente.
¿Cómo olvidarte?
Cómo borrar del alma
nuestros silencios,
todas las palabras,
toda la pasión compartida
y transmitida
de uno a otro...
Olvidarte... Olvidarte...
¿Cómo lo hago?
Cómo cerrar mis ojos
sin que el sueño me lleve
hacia tus brazos
y allí hacerme eterno
muriendo al vivir
este instante...
Olvidarte... Olvidarte...
No sé como ni cuando.
Pero necesito.
A veces te amé,
a veces te odié...
Pero sé que te quise.
Cuánto quise...
Y por eso me olvidé
de ser yo.
Y olvidarme... ¡Bah!
Eso no lo puedo hacer
nuevamente.
Fábio Pedro Racoski
quinta-feira, 21 de junho de 2012
#microconto
E quando seu coração clamava por sua amada, sua razão gritava: "você não presta pra ela!".
Fábio Pedro Racoski
quarta-feira, 20 de junho de 2012
A personagem
a personagem
dança no palco
com seu andar
de poesia
e eu,
plateia cativa,
espio.
a personagem
canta no palco
com sua prosa
de anjos
e eu,
hipnotizado,
escuto.
a personagem
me envolve
e eu,
flutuando,
nem percebi
que estou
no palco.
Fábio Pedro Racoski
Você chegou
você chegou
junto da noite
e foi nas sombras
que se fez claro
o seu desejo.
você chegou
de mãos vazias,
trazendo toneladas
de paixão
numa só remessa.
você chegou
e me pegou
desprevenido.
por isso
fechei os olhos
pra ver
por inteiro.
junto da noite
e foi nas sombras
que se fez claro
o seu desejo.
você chegou
de mãos vazias,
trazendo toneladas
de paixão
numa só remessa.
você chegou
e me pegou
desprevenido.
por isso
fechei os olhos
pra ver
por inteiro.
Fábio Pedro Racoski
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Tu
Tu... Vem agora! Vem, rasga-me o peito.
Leva para ti esse coração
que agora não bate, não tem mais jeito.
É teu. Quero viver sem emoção.
Tu... Vai embora! Vai, mata-me assim,
de uma vez, sem dó, para não sofrermos.
Não me deves nada. Nada de mim.
Morramos e vivamos, eis os termos.
Ah... tu não foste nós, nem mesmo eu fui.
As lágrimas caem e o sangue flui.
Não choremos nós, pois, o que não houve.
De ilusão, basta o que se vê e se ouve.
Que o ressentimento nunca nos louve.
O frio aumenta, o pranto diminui.
Leva para ti esse coração
que agora não bate, não tem mais jeito.
É teu. Quero viver sem emoção.
Tu... Vai embora! Vai, mata-me assim,
de uma vez, sem dó, para não sofrermos.
Não me deves nada. Nada de mim.
Morramos e vivamos, eis os termos.
Ah... tu não foste nós, nem mesmo eu fui.
As lágrimas caem e o sangue flui.
Não choremos nós, pois, o que não houve.
De ilusão, basta o que se vê e se ouve.
Que o ressentimento nunca nos louve.
O frio aumenta, o pranto diminui.
Fábio Pedro Racoski
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Verme
eu me alimento
nas profundezas
da podridão humana.
eu me exercito
no chorume
do lixo humano.
eu sou um verme,
um verme humano,
agonizando
em estranhas,
novas e limpas
águas.
um verme imortal,
nascido há tempos,
sobrevivente
de guerras internas,
parasita de dores
e causador de males.
um verme sujo
ameaçado
pela limpa e clara luz
que ousa invadir
seu recinto.
saia daqui,
humanidade!
nas profundezas
da podridão humana.
eu me exercito
no chorume
do lixo humano.
eu sou um verme,
um verme humano,
agonizando
em estranhas,
novas e limpas
águas.
um verme imortal,
nascido há tempos,
sobrevivente
de guerras internas,
parasita de dores
e causador de males.
um verme sujo
ameaçado
pela limpa e clara luz
que ousa invadir
seu recinto.
saia daqui,
humanidade!
Fábio Pedro Racoski
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