Pobres professores
que jazem sangrados
pelos dessangrados
guardas dos senhores.
Estes professores,
mestres do saber,
reis do vir a ser
já não sentem dores.
Sentem, lentamente,
seu santo trabalho
jogado em baralho,
sorte de quem mente.
Como a luz no olhar,
ainda que ferido,
ainda que dorido,
insiste em brilhar?
Segue a ensinar,
não cessa de crer,
não cessa de ser...
De onde tomam ar?
Nobres professores,
que se erguem sangrados;
nunca derrotados
suportando as dores.
Fábio Pedro Racoski
Nenhum comentário:
Postar um comentário