sozinho à beira do mundo
não vejo mais o horizonte
de quando eu me abandonei
de quando me reencontrei
construindo minha ponte
não vejo mais o horizonte
de quando eu me abandonei
de quando me reencontrei
construindo minha ponte
sozinho à beira do mundo
não vejo mais minha ponte
do tempo em que me afoguei
do tempo em que me salvei
construindo o horizonte
não vejo mais minha ponte
do tempo em que me afoguei
do tempo em que me salvei
construindo o horizonte
sozinho à beira do mundo
já não sou mais o que sou
já não sou mais quem eu era
sou humano, sonho, fera
sou a dor que me magoou
já não sou mais o que sou
já não sou mais quem eu era
sou humano, sonho, fera
sou a dor que me magoou
sozinho à beira do mundo
sou muito mais quem eu sou
sou além de toda era:
a minha densa atmosfera
de poemas que sangrou.
sou muito mais quem eu sou
sou além de toda era:
a minha densa atmosfera
de poemas que sangrou.
Fábio Pedro Racoski
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