mas gostaria de sê-lo
uma vez.
Sentir os sabores
daquele canto do Cáucaso.
Sentir os valores
de uma história milenar
correndo nas veias.
Não sou armênio,
mas gostaria de sê-lo
uma vez.
Cantar a fé,
sobreviver a holocaustos
esquecidos pela história.
Olhar para os turcos
não com ódio,
mas com memória.
Não sou armênio,
mas gostaria de sê-lo
uma vez.
Não por piedade
ou compaixão
de suas dores
fitando o Ararat
no horizonte.
Simplesmente
por necessidade
de ser poesia.
Fábio Pedro Racoski
Adorei.
ResponderExcluirPoesia engajada é incrível.
Muito bom. Não sou armênio, mas meu filho é. E espero que cresça com a consciência da diversidade, do respeito, do não-preconceito e ajude a construir um mundo melhor.
ResponderExcluir