chegando,
o choro do céu,
chamego do chão,
chicote das casas
quando cheio fica o rio,
chama sem fogo
que dá vida e revida.
Sinto o gosto da chuva,
chá de saudade
e tristeza,
deixa para o chato
chatear-se,
festa para o desaconchegado
aconchegar-se.
Sinto-me a própria chuva,
a escorrer do céu solidão
a procura da terra plenitude.
Fábio Pedro Racoski
esse poema está muito coerente com a realidade daqui de São Paulo. Belamente poético!
ResponderExcluir"sinto-me a própria chuva a escorrer do céu..."
ResponderExcluird+