o infinito Universo.
Só, não vivente,
consumindo-se
em sua eterna
e curta
existência.
Triste meteoro que,
ao ver, lá longe,
tão longe,
a bela, azul, esbranquiçada
e apaixonante esfera
- a Terra -
encontra um alento
à sua infeliz existência.
A vida tornou-se,
ao meteoro,
admirar seu grande
e platônico amor,
na longa espera
de encontrar-se
com ela.
Angustiante, sabia
o meteoro
que deixaria de existir
em seu primeiro
momento de paixão.
Sabia, mas desejava tanto!
E, assim, o meteoro cruzou satélites,
enfrentou anéis, cinturões,
planetas rochosos e gasosos,
para encontrar seu fim.
Passadas as batalhas
e os confrontos,
o meteoro, enfim,
viveu o tão desejado
momento de êxtase
e paixão
com seu amor.
Então,
o meteoro
deixou de ser
meteoro e,
pleno de satisfação,
passou a viver como
um só junto ao
seu amor,
a Terra.
Fábio Pedro Racoski
Querer, às vezes, é, sim, PODER! hihihi
ResponderExcluirBem bonitinho o poema.
Beijo!