terça-feira, 26 de outubro de 2010

Meu par, ímpar

Alma de música, corpo de luz,
raro e belíssimo verso vivente.
Ímpar, serena, paixão que conduz
a vida torta de um astro carente.

Nesses simplórios, meus, versos de amor,
algo dos épicos busco imitar:
Homero, Virgílio, versos de louvor;
Tu, tua alma, notas de acalentar

Numa canção embalar nossos versos
apaixonados, vivos, batalhados,
magistrais da vida de dois universos
a colidir, um, em braços atados.

Seja paixão, seja amizade, seja
a vida que for, nos será amor,
livre, sem peso, ódio, dor, inveja
e sempre forte, bom, desafiador.

Fábio Pedro Racoski

2 comentários:

  1. A música que eu estou escutando nesse exato momento combinou incrivelmente com o poema!

    (Personne - Bia Krieger & Thomas Hellman)

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