que me ensinaram a chamar de amor
mas a palavra de mim busca asilo,
e o versador silente fica em dor.
Tudo porque ouço as palavras que trazes:
preocupação, carinho, afeto, fé
a um ser descrente do amor próprio, fazes
nova alegria por estar de pé
firme, consciente que por ti preciso
viver, amar-me pra poder amar-te.
Ser teu, ser nós, tu, minha paz, sorriso.
Se há algo em mim que me faz ser é dar-te
tudo o que existe de bondade e riso
para que eu seja em ti a vida em arte.
Fábio Pedro Racoski
gostei demais. muito interessante
ResponderExcluirPoeta, inevitavelmente, leio como alguém que escreve, leitor, professor, etc... hahaha... e deixo minha contribuição:
ResponderExcluirNo verso: "viver, amar-me para poder amar-te.", seria interessante que você colocasse "pra" ao invés de "para", porque com certeza é assim que você quer que nós, seus leitores, leiamos o soneto, mantendo o verso de 10 sílabas.
Gostei de ver/ler o soneto!!!!
Ôpa, obrigado, Igor, pela observação. Corrigido!
ResponderExcluirFábio!!!!! O verso era o outro com "para". :-) O último estava bem.
ResponderExcluir=)
Jesus... Acho que sofro de senilidade precoce. Agora está acertado!
ResponderExcluir(Senhor, como estou mal!)