domingo, 28 de novembro de 2010

Poetisa

Maravilhado eu escuto
tua voz, doce poesia.
Entras em meu peito bruto
com teus versos de alegria,
tristeza, dor, fé, amor...
Fazes-me teu servidor.

Apaixonado eu observo
tua dança-rima de estrofes.
Faço-me de novo teu servo
e, caso tu filosofes
em teus versos sobre mim,
será alegria sem fim.

Que seja filosofia
sobre eu, um miserável
poeta sem calmaria,
um amado desamável,
Mas que seja eu de ti
Como eu te verso aqui.

Fábio Pedro Racoski

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