sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Metrô da vida

mundo corre
corre mundo
mundo corre
corre mundo
mundo corre
corre mundo
ninguém para pra te ouvir
nem sequer pra te cuspir

gente corre
gente morre
gente corre
gente morre
gente corre
gente morre
ninguém vive só respira
ninguém ama só suspira

morre verso
morre canto
verso morre
canto morre
morre verso
morre canto
verso morre
canto morre
ninguém mais ouve teu verso
ó, poeta do universo

Fábio Pedro Racoski

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