Permita-me zombar de mim mesmo.
Eu me amo,
eu me odeio,
eu não me quero,
eu não me sou.
O erro é meu,
o erro sou eu,
assim como o acerto.
Às vezes
quero me matar.
Às vezes
quero me amar.
Às vezes
quero ser amado.
Às vezes
quero ser sozinho.
Às vezes
sou sempre.
Às vezes
sou nunca mais.
Mas sempre,
sempre, em qualquer hipótese,
sou eu,
poeta.
Fábio Pedro Racoski
Ah,gostei!
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