quarta-feira, 20 de maio de 2009

615 às 6:15

Sobe a incógnita beleza nipônica
os degraus do popular coletivo:
acende a vida em minha visão biônica,
me sequestra, me transforma em cativo.

Ó, musa juvenil, porte sensual,
de viés me fitas, e penso no flerte.
És, alva, minha estrela matinal
e ainda estou aqui por conhecer-te.

Valei-me, destino, que hei de lutar
contra a distância do nada e encontrar
em teus braços meu acalanto eterno

ou, quem sabe, cantar uma canção
aos teus cabelos negros, à paixão,
por um valoroso abraço fraterno.

Fábio Pedro Racoski

2 comentários: