de tantas dores temíveis,
de meus amores incríveis,
de tudo que em mim é não...
Ó, Sagrado Coração
de tantas dores incríveis,
de meus amores temíveis,
meu tudo, meu sim, razão...
Por que, Sagrado, sofreste
tanto nas mãos dos algozes
que calam as nossas vozes
se é tua a glória celeste?
Por que, Sagrado, retratam-te
com ouros, joias e linho
se és um de nós, andarilho?
Acaso os reis subornaram-te?
Ó, Sagrado Coração,
certo dia, nunca é tarde,
eu verei tua verdade:
viver é ter-se Sagrado,
é escrever-se o Coração.
Fábio Pedro Racoski
Racoski, caro poeta Curitibano, esse é um poema bem diferente do que acostumada ler de você, mais culto, é bonito, mas senti a falta da intimidade dos seus versos. Mas, são versos lindos sim, gostei.
ResponderExcluirUm abraço!
Tu és fatástico, curitibano!
ResponderExcluirOlá, é a primeira vez que venho aqui e estou adorando. Seus versos são bem construídos. O blog bem interativo.
ResponderExcluirEm breve visitarei mais.
Te sigo.
Abraços.
A última estrofe tá tão... "queria-que-tivesse-sido-eu-a-escrever-isso" rs
ResponderExcluirA pintura acima tá louca tb! Combinou direitinho com o texto ^^
"Ó, Sagrado Coração
ResponderExcluirde tantas dores temíveis,
de meus amores incríveis,
de tudo que em mim é não..."
É tão lindo,verdadeiro. Tão pessoalmente interpessoal.
Por que, Sagrado, sofreste
ResponderExcluirtanto nas mãos dos algozes
que calam as nossas vozes
se é tua a glória celeste?
Linda essa estrofe... Parabéns, Fábio.