de todos os partos
é nascer
para o amor.
ah, o amor!
estava escrito
dentro de um baú
trancado
e empoeirado
no fundo da alma.
esteve sempre lá,
em palavras
sem fonemas,
em melodias
de lábios calados.
um amor
que espera,
que amadurece
mas é eterno,
que se intensifica
mas é infinito,
que se espalha
mas é interminável.
um amor
que me faz
esperar
pelo dia
em que morrerei
para mim,
e viverei
para nós.
Fábio Pedro Racoski
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